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Venda indireta: Como digitalizar sem romper a cadeia

Mais de 75% das vendas de autopeças ainda são canalizadas por distribuidores e pontos de venda físicos. Em um contexto de digitalização acelerada, manter esse canal forte e integrado é fundamental. Transparência, competitividade e acessibilidade são as bases para sustentar relações comerciais sólidas. 

No mundo do pós-venda automotivo, a transformação digital não significa substituir o que funciona, mas potencializá-lo. Enquanto crescem os canais de venda direta, o canal indireto —formado por distribuidores, casas de peças, oficinas e varejistas— continua sendo o principal motor das vendas. 

Longe de estar obsoleto, esse canal precisa ser fortalecido com ferramentas digitais, políticas claras e um modelo comercial moderno que não o exclua, mas o potencialize. 

Estas são as 3 regras fundamentais que as marcas devem aplicar para integrar o canal indireto em sua estratégia digital e permitir que todos os atores envolvidos vendam melhor, de forma mais ágil e com igualdade de oportunidades. 

Regra 1: Transparência para toda a rede comercial 

O primeiro passo para uma venda indireta eficiente e profissionalizada é a criação de um catálogo digital padronizado, que centralize as informações dos produtos e esteja disponível em tempo real para toda a rede de vendedores. 

Contar com uma única fonte de informação, clara e atualizada, permite que distribuidores, varejistas e outros vendedores tenham acesso às mesmas ferramentas, melhorando a coordenação, reduzindo erros e gerando confiança. 

Além disso, isso dá à marca visibilidade sobre como seus produtos são comercializados, onde são publicados e quem os vende. A transparência não é um fim em si mesma, mas a base para uma colaboração mais inteligente. 

Regra 2: Competição justa, condições claras 

Em qualquer canal de vendas, a competição existe. Mas na venda indireta, é essencial que essa competição ocorra em condições equitativas, definidas pela própria marca. 

Ao fornecer conteúdo pronto para publicação, integrar plataformas digitais e definir políticas claras de participação, a marca permite que todos os vendedores — grandes ou pequenos — tenham acesso às mesmas oportunidades para operar online. 

Isso evita conflitos, protege o valor da marca e promove um crescimento mais equilibrado de toda a rede, sem gerar atritos internos ou tensões entre canais. 

Regra 3: Facilidade de entrada para novos atores 

O crescimento da venda digital não depende apenas de quem já faz parte do canal. Também é fundamental atrair novos vendedores, especialmente aqueles sem experiência online ou sem infraestrutura para operar no ambiente digital. 

Modelos como o dropshipping ou a retirada em ponto de venda permitem que mais comércios acessem o canal sem precisar ter estoque próprio ou investir em logística. 

Para isso, a marca deve oferecer ferramentas acessíveis, conteúdos compartilháveis e condições simples que incentivem novos parceiros comerciais a se juntar e participar ativamente da estratégia de vendas. 

Marcas, distribuidores e varejistas: uma rede que se sustenta com regras claras 

Digitalizar o canal de venda indireta não significa dispensar intermediários, mas incorporá-los a uma rede comercial mais moderna, ágil e conectada. Ao aplicar essas três regras — transparência, igualdade de condições e acessibilidade —, as marcas podem manter relações comerciais saudáveis, ampliar sua cobertura e melhorar sua presença online sem sacrificar seus parceiros tradicionais. 

Ferramentas como a plataforma Alephee facilitam esse processo, oferecendo soluções integrais para gerenciar catálogos digitais, atualizar estoques em tempo real e conectar distribuidores e varejistas à marca de forma eficiente. 

Paula Pallo
Graduada em Sistemas de Informação. MBA em Organização e Gestão. Analista de Conteúdos na Alephee.

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