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Motopeças

Mais de 2 milhões de motos vendidas e um desafio: como digitalizar o pós-venda?

No último ano, o Brasil alcançou um marco histórico na produção de motocicletas: 1.748.317 unidades fabricadas, o maior volume desde 2011. O crescimento de 11,1% em relação ao período anterior confirma a retomada do segmento e a crescente demanda por duas rodas no país. Segundo dados da Abraciclo, as vendas também registraram alta expressiva: 1.876.427 unidades comercializadas, um aumento de 18,6%.

Esse crescimento reforça a importância de um pós-venda estruturado, com destaque para o papel estratégico da digitalização na cadeia de distribuição de autopeças, acessórios e serviços. Fabricantes, distribuidores e varejistas estão adaptando seus processos para atender a um consumidor mais conectado e exigente.

Catálogos digitais, gestão de estoque e preços em tempo real

Em vez de depender de planilhas ou sistemas isolados, muitos distribuidores e lojas especializadas passaram a usar plataformas integradas para gerenciar catálogos por modelo e marca, sincronizar preços automaticamente e manter o estoque atualizado em tempo real. Isso evita erros na hora da compra e reduz as chances de ruptura, um problema crítico quando se trata de mobilidade urbana.

Essa automação permite, por exemplo, que um varejista de médio porte tenha o mesmo nível de organização de um grande distribuidor: recebe alertas de reposição com base em dados históricos, ajusta preços de forma dinâmica e consegue publicar suas peças em marketplaces e e-commerces com muito mais agilidade.

Mais controle fiscal e logístico, menos retrabalho

A digitalização também avança em áreas como a integração fiscal e logística. Sistemas de gestão (DMS) conectados às plataformas de vendas automatizam o recebimento de notas fiscais e facilitam o rastreio de entregas, o que gera mais controle e menos retrabalho para as equipes envolvidas.

No campo tributário, a automação reduz o risco de erros e facilita a análise de margens, tributos e condições comerciais, o que contribui diretamente para a sustentabilidade do negócio, especialmente em um cenário com margens apertadas e alta competitividade.

 

A  transformação digital do segmento de autopeças

Empresas que atuam com tecnologia para o setor automotivo vêm contribuindo com essa transformação, oferecendo soluções que organizam catálogos digitais, automatizam estoques e conectam diferentes elos da cadeia — de grandes distribuidores a oficinas e lojas físicas.

Essas ferramentas têm permitido a venda online de peças de forma estruturada, com mais segurança para o consumidor final, que ganha tempo, encontra mais opções e pode comparar a melhor alternativa com confiança.

Com a expectativa da Fenabrave de que as vendas de motocicletas superem 2 milhões de unidades neste ano, a tendência é que a digitalização do pós-venda ganhe ainda mais força, especialmente nos segmentos de baixa e média cilindrada, que puxam o crescimento do mercado nacional.

A nova corrida é por agilidade no pós-venda

A digitalização do setor de autopeças para motos não é mais uma vantagem competitiva, é uma necessidade. Empresas que investem em estrutura digital conseguem operar com mais inteligência e responder com mais rapidez às demandas de um mercado em constante movimento.

Seja com sistemas de gestão integrados, catálogos organizados ou vendas em múltiplos canais, o foco deve estar na eficiência e na experiência do cliente final. E isso exige tecnologia, dados confiáveis e parceiros que conheçam de perto os desafios do setor.

Ana Dias
Pós-graduada em Comunicação Digital e graduada em Jornalismo pela PUC-MG. Criadora de conteúdo na Alephee.

Autopeças na era digital: como vender mais em um mercado que não para de crescer

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