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A digitalização vem remodelando, em ritmo acelerado, a forma como empresas de autopeças operam na América Latina. O avanço do comércio eletrônico e a adoção de tecnologias emergentes já não se limitam a uma presença online: representam uma transformação estrutural, que atinge desde os modelos de negócio até a eficiência operacional e as práticas de sustentabilidade.
Crescimento acelerado do e-commerce
No Brasil, o setor de e-commerce de autopeças acompanha a tendência global. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), apenas em 2024 o comércio eletrônico nacional registrou crescimento de 16%, representando 11% de todo o varejo online.
As projeções internacionais reforçam o potencial desse mercado. De acordo com levantamento da Future Market Insights (FMI), até 2032 o comércio global de autopeças em plataformas digitais deve movimentar US$ 267,8 bilhões, com uma taxa média de crescimento anual de 16,5%. Esse cenário abre oportunidades, mas também pressiona empresas que ainda dependem de modelos tradicionais e precisam acelerar a digitalização para se manterem competitivas.
A evolução do e-commerce já é vista na prática
O crescimento é visto como inevitável para os próximos anos, e as principais montadoras e distribuidores já perceberam que este é um movimento sem volta. Nesse contexto, a experiência de empresas que avançaram na digitalização ajuda a dimensionar o impacto.
“Para uma montadora, adaptar seu negócio a um marketplace como o Mercado Livre representa um enorme desafio. E é graças às soluções oferecidas pela Alephee — com ferramentas de catalogação, relatórios, compatibilidade e, claro, suporte e consultoria — que conseguimos desenvolver cada vez melhor esse novo canal comercial”, afirma Fabrizio Galetto, Diretor de Pós-Vendas da Renault Argentina.
Entre os distribuidores, os resultados também são claros. “Contar com o apoio da Alephee nessa jornada no comércio eletrônico é extremamente importante para alcançarmos novos clientes. Além de a plataforma ajudar em todo o processo de upload dos anúncios no marketplace, ela facilita a gestão de estoque”, destaca Renato Passaglia, Diretor Financeiro da BomPreço Autopeças.
Da eficiência à sustentabilidade
A digitalização também transforma os bastidores do setor. Tecnologias como IoT, gêmeos digitais e sistemas integrados de ERP já permitem um controle mais rigoroso do estoque e da cadeia de suprimentos, reduzindo desperdícios e antecipando demandas. Estudos do Boston Consulting Group (BCG) indicam que a manutenção preditiva com inteligência artificial pode ampliar a vida útil de equipamentos em até 30%, enquanto soluções de blockchain e rastreamento em tempo real reduzem falhas e custos logísticos.
No Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 69% das empresas do setor já utilizam algum nível de automação digital, movimento que pode gerar redução de até 15% no consumo energético.
O futuro do setor
Apesar dos avanços, barreiras ainda persistem. Padronização de dados, investimentos robustos e capacitação de equipes estão entre os principais desafios, sobretudo para pequenas e médias empresas.
Especialistas reforçam que a transformação digital só se consolida quando acompanhada de planejamento estratégico e foco em resolver as dores reais de clientes e operações. Ainda assim, o cenário é considerado promissor: da automação em oficinas independentes até grandes parcerias internacionais, a digitalização deixou de ser tendência e tornou-se elemento central da competitividade no setor de autopeças latino-americano.
E, ao que tudo indica, esse movimento deve ganhar ainda mais velocidade nos próximos anos.
