Raio-X do trânsito na América do Sul
O relatório da TomTom analisou 501 cidades de 62 países, avaliando variáveis como tempo de deslocamento, infraestrutura, clima e limites de velocidade. Os resultados foram:
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Lima (Peru) lidera com 155 horas perdidas por ano.
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Cidade do México aparece em segundo lugar na região, com 152 horas e o índice de congestionamento mais alto do mundo (52%).
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Na Colômbia, Barranquilla (130 h), Bogotá, Cartagena, Medellín e Cali estão todas entre as 50 cidades com pior tráfego no ranking global.
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Brasil: Rio de Janeiro (123 h) e São Paulo (118 h) seguem como pontos críticos.
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Argentina: Buenos Aires ocupa a 10ª posição regional, com 111 horas perdidas e um índice de 37%.
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Paraguai: Assunção foi medida pela primeira vez, com 97 horas anuais e 33% de congestionamento.
Mais do que tempo: o impacto sobre os veículos
O tráfego constante não afeta apenas a produtividade e a qualidade de vida dos motoristas, mas também o desempenho e a durabilidade dos veículos. Frenagens e arrancadas repetitivas, uso excessivo da embreagem, marcha lenta prolongada e sobrecarga de sistemas como o motor, freios e transmissão geram um desgaste acelerado.
Além disso, há aumento no consumo de combustível, o que encarece a operação de frotas e eleva os custos para motoristas particulares.
Impacto
A congestão veicular nas principais cidades sul-americanas não é apenas um problema de mobilidade urbana: é também um fator decisivo no custo total de propriedade de um veículo. Motores que operam sob estresse, freios que se desgastam mais rapidamente e maior consumo de combustível impactam diretamente na vida útil dos automóveis e na economia dos motoristas. Tudo isso reflete em custos de manutenção mais altos e menor durabilidade dos veículos.